As potencialidades da narrativa do “eu” na formação do leitor: análise do romance Minha guerra alheia, de Marina Colasanti

As potencialidades da narrativa do “eu” na formação do leitor: análise do romance Minha guerra alheia, de Marina Colasanti

Autores

Palavras-chave:

Metaficção; Marina Colasanti; Literatura contemporânea; Formação do Leitor.

Resumo

Este texto tem por objetivo, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção e do Efeito (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), apresentar uma análise do romance pós-moderno Minha guerra alheia (2010), de Marina Colasanti. Constrói-se a hipótese de que essa obra por tematizar a guerra e a questão identitária em viés crítico, metaficcional e cômico, pode ser uma grande aliada na formação do leitor. Sua narrativa, ao explicitar em seu discurso memorialístico, a percepção da narradora de ausência de sentido em um mundo fragmentado e pautado por deslocamentos involuntários, privações diversas e violência, impede o apagamento histórico e fomenta a revisão de conceitos prévios do jovem leitor. Acredita-se que o romance, pelo hibridismo, pela abordagem de questões filosóficas, históricas e culturais, e temática fraturante, pode cativar leitores de quaisquer idades, situando-se na categoria de literatura de fronteira – crossover (BECKETT, 2009).

 

Biografia do Autor

Rosa Cuba Riche, Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira

Rosa Maria Cuba Riche atua como professora adjunta 7 do CAp/UERJ, Depto Línguas e Literatura, do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, é mestre em Letras, Literatura brasileira, e doutora em Teoria da Literatura. Pesquisadora do CNPq - ANPOLL, autora de livros, capítulos de livros e artigos. Membro de Júris de prêmios nacionais de Literatura infantil e juvenil.

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

Ferreira, E. A. G. R., & Riche, R. C. (2023). As potencialidades da narrativa do “eu” na formação do leitor: análise do romance Minha guerra alheia, de Marina Colasanti . LETRAS EM REVISTA, 14(02). Recuperado de https://letrasemrevista.uespi.br/index.php/inicio/article/view/23
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