Das peripécias de Um Menino Grapiúna: traços autobiográficos das memórias de infância de Jorge Amado

Das peripécias de Um Menino Grapiúna: traços autobiográficos das memórias de infância de Jorge Amado

Autores

  • Caio Carvalho Universidade Federal do Piauí - UFPI

Palavras-chave:

O menino grapiúna. Traços autobiográficos. Jorge Amado.

Resumo

A autobiografia tem exercido papel de destaque na literatura, na medida em que propicia ao leitor o modo como escritores enxergam as suas próprias vivências, com seus desdobramentos particulares e sociais. Assim, o intento deste trabalho é pensar os traços autobiográficos de O menino grapiúna, de Jorge Amado, cujo entrecho apresenta suas memórias de infância, dotadas das menções a lugares, tempos e relações pessoais que (re)constroem as experiências dessa época. As análises dar-se-ão a partir do procedimento discursivo do narrador e dos personagens, bem como de textos para além da obra central, por meio de uma abordagem qualitativa e bibliográfica, baseada em Philippe Lejeune (2014), Michel Foucault (1991), Leonor Arfuch (2010) e Mikhail Bakhtin (2003). O menino grapiúna entremeia a revisitação da personalidade de Jorge Amado, evitando o esquecimento de si próprio, quando são firmados pactos com o leitor. Além disso, é possível enxergar como a espetacularização de si e os acentos coletivos da trama promovem a cristalização dos ideais de Amado, narrados nas envolventes peripécias de um menino grapiúna.

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

Carvalho, C. (2023). Das peripécias de Um Menino Grapiúna: traços autobiográficos das memórias de infância de Jorge Amado. LETRAS EM REVISTA, 14(02). Recuperado de https://letrasemrevista.uespi.br/index.php/inicio/article/view/6
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